Prêmio Nobel da Paz é dividido por três, todos adversários de Putin

O ativista belarusso Ales Bialiatski, o Memorial, grupo de direitos humanos da Rússia, e o Centro para Liberdades Civis da Ucrânia ganharam o Prẽmio Nobel da Paz de 2022. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (7) pelo comitê norueguês do Nobel. A láurea às duas organizações e ao líder cívico dialoga diretamente com…

O ativista belarusso Ales Bialiatski, o Memorial, grupo de direitos humanos da Rússia, e o Centro para Liberdades Civis da Ucrânia ganharam o Prẽmio Nobel da Paz de 2022. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (7) pelo comitê norueguês do Nobel.

A láurea às duas organizações e ao líder cívico dialoga diretamente com o avanço do autoritarismo no entorno russo e com a Guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro deste ano, algo que já vinha sendo aventado antes do anúncio.

“Eles fizeram um notável esforço para documentar crimes de guerra, abusos de direitos humanos e abuso de poder”, afirmou o comitê na justificativa. “Juntos, demonstram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia.”

Bialiatski, 60, está preso na Belarus. Diretor da principal organização belarussa de defesa dos direitos humanos –a Viasna (primavera)– ele integrou uma espécie de conselho de transição formado após o ditador Aleksandr Lukachenki ser  reeleito em 2020 em pleito questionado internacionalmente. Perseguido judicialmente, o grupo almejava promover uma transferência de poder.

O comitê norueguês o descreveu como alguém que “dedicou sua vida a promover a democracia e o desenvolvimento pacífico” e disse esperar que a láurea pressione o regime de Lukachenko a libertá-lo da prisão.

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