Em traição ao Rio e ao povo brasileiro, O GLOBO condena a retomada do Comperj e ataca os investimentos da Petrobras para aumentar o refino

Sempre em nome do capital privado  e na lógica perversa da finada Lava Jato, que tantos males provocou ao Brasil, o jornal argumenta que a Petrobras não deveria mais investir em refino porque anos atrás houvera corrupção na empresa.

RICARDO BRUNO

Com largo histórico de traição aos interesses nacionais, o jornal O Globo, em editorial neste sábado, retoma a surrada catilinária contra a ação da Petrobras em favor do desenvolvimento nacional. Critica os investimentos da estatal na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para aumentar o refino de diesel, hoje em grande parte importado a preços proibitivos dada a insuficiente produção nacional. Como sempre, o jornal sobrepõe os interesses do capital internacional aos anseios mais legítimos do povo brasileiro.

Na mesma toada, o GLOBO, sediado no Rio, deixa cair sua máscara e se coloca, de antemão, contra a retomada das obras do Comperj. Ou seja, atua contra os interesses econômicos e sociais do estado que deveria defender. Diz ipsis litteris:“O governo parece inabalável em sua crença no Estado como indutor do crescimento. Outro sinal disso é o plano de ampliar o GasLub (antigo Comperj), em Itaboraí (RJ), para erguer uma unidade de produção de diesel renovável e uma petroquímica.”

Sempre em nome do capital privado  e na lógica perversa da finada Lava Jato, que tantos males provocou ao Brasil, o jornal argumenta que a Petrobras não deveria mais investir em refino porque anos atrás houvera corrupção na empresa. É inacreditável o argumento. Resolve-se a traição com a retirada do sofá da sala, na visão caolha dos Marinho.

“O  desperdício da Petrobras em projetos faraônicos de refino tem sido crônico — um estudo verificou que as gestões petistas gastaram mais que o quádruplo de tudo o que foi investido no setor ao longo da história da empresa, para aumentar a capacidade de produção em apenas 20%.”, escreve o editorialista, na verdade  um ghost writer das petroleiras internacionais, frustradas com a retomada dos investimentos da estatal, que assim volta a ter papel preponderante no mercado, regulando naturalmente  a ação especulativa dos players estrangeios em território nacional.

Por fim, o GLOBO argumenta que não é sensato despejar bilhões em negócios ligados a combustíveis fósseis num momento em que as petrolíferas do planeta priorizam a transição energética à economia de baixo carbono. A cantilena  ambientalista trai novamente os interesses escusos dos que usam subterfúgios para impedir o Brasil de explorar suas potencialidades naturais. Aqui não se defende a depredação do meio ambiente, mas sim, como já ressaltou Jean Paul Prates, presidente da empresa, a necessidade imperiosa de se compatibilizar ações em favor da descarbonização com investimentos na produção, inclusive na Margem Equatorial.

O editorial deste sábado é secundado por artigo de Carlos Alberto Sardenberg, um antipetista inveterado, que usa a pena para defender sem pejo grandes empresas do mercado  de capitais. Sardenberg reproduz as mesmas alegações lavajatistas de suposto mau uso do dinheiro público, de gastança improdutiva e quejandos.

A despeito da mea-culpa por ter apoiado o golpe de 1964, o Globo não aprende com seus próprios erros. Continua a se voltar contra o Brasil e seu povo para defender negócios do capital privado. As opiniões de O GLOBO são sempre carregadas de interesses sub reptícios. As vezes, é necessário decodifica-las para se entender com clareza o recado. Neste caso, o jornal foi direto e incisivo na tarefa de desservir ao Brasil.

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