Após Conselho proibir proselitismo religioso em presídios, bancada evangélica reage e alega “perseguição”

Norma do CNPCP vedou que religiosos tentem convencer detentos a mudarem de crença

A recomendação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) de proibir proselitismo religioso em presídios virou alvo da bancada evangélica, informa Guilherme Amado, colunista do portal Metrópoles. A decisão do colegiado vinculado ao Ministério da Justiça foi publicada na última segunda-feira (29/4).

A bancada evangélica estuda publicar um comunicado acusando o colegiado de “perseguição religiosa”. Em outra frente, a Comissão de Segurança da Câmara avalia convidar o presidente do conselho para explicar o que, na visão de deputados, seria uma “restrição à liberdade religiosa”.

O CNPCP recomendou que as autoridades do sistema prisional assegurem que não aconteça proselitismo religioso de qualquer crença. A norma vedou a tentativa de conversão do detento a uma religião diferente da que ele professa.

O deputado Junio Amaral, do PL de Minas Gerais, propôs, nesta terça-feira (30/4), convidar o presidente do CNPCP, Douglas Martins, após uma articulação dos próprios conselheiros. Integrantes do conselho alegaram que a proibição da tentativa de converter detentos foi apresentada de última hora e não foi debatida o suficiente.

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