STF determina que Secretaria de Administração Penitenciária do Rio avalie se Roberto Jefferson pode retornar ao hospital de Bangu 8

Desde julho de 2023 o ex-deputado federal está hospitalizado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última quinta-feira que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) avalie o estado de saúde de Roberto Jefferson e considere a possibilidade de ele retornar ao hospital penitenciário em Bangu 8, localizado na Zona Oeste.

A decisão do ministro foi uma resposta à solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o documento, a Seap tem um prazo de 15 dias para realizar exames médicos e avaliar se possui as condições necessárias para tratar os problemas de saúde de Roberto Jefferson no hospital do sistema prisional fluminense.

“Moraes também requisitou informações para determinar se à unidade prisional ou o Hospital Penitenciário tem condições de dar continuidade ao tratamento, nos termos indicados no referido exame médico-legal’”, conforme afirmado na decisão. A Seap declarou que ainda não recebeu notificação sobre a decisão.

Roberto Jefferson está detido desde outubro de 2022, quando confrontou quatro policiais federais disparando cerca de 50 tiros e lançando três granadas contra eles enquanto cumpriam um mandado de prisão emitido por Moraes.

Dois agentes ficaram feridos e durante a operação foram apreendidas armas, carregadores e mais de 8 mil munições.

Desde julho de 2023, o ex-deputado federal está hospitalizado no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para tratamento médico.

Em agosto, Alexandre de Moraes já havia autorizado a permanência de Jefferson na unidade de saúde particular, após analisar um relatório enviado pela Seap, que indicava a cooperação da instituição com a Secretaria de Estado de Saúde para oferecer tratamento médico aos seus detentos.

Jefferson é réu por tentativa de homicídio contra os policiais federais, resistência qualificada, posse ilegal de armas e munições, e posse de três granadas adulteradas.

Com informações do g1.  

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