Processo contra deputada Lucinha volta a tramitar no Conselho de Ética na próxima semana

Colegiado da Alerj havia suspendido o prazo para que a Justiça atualizasse as provas da investigação. A deputada terá dez dias para se defender

O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) retomará o processo ético-disciplinar contra a deputada Lucinha na próxima segunda-feira (29/04). A partir daí, o colegiado terá cinco dias corridos para citar e intimar a parlamentar.

Já Lucinha terá dez dias, também corridos, para entregar sua defesa por escrito. O prazo total do processo é de até 120 dias e pode culminar na cassação do mandato da parlamentar do PSD, acusada de ser o braço político do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.

O Conselho suspendeu a ação no último dia 3 de abril para pedir à Justiça a atualização de provas da investigação, pois a operação da Polícia Federal e do Ministério Público contra Lucinha aconteceu em 18 de dezembro do ano passado. O material foi enviado à Alerj há mais de duas semanas.

O processo também já conta com novo relator. Vinícius Cozzolino, do União Brasil, foi o escolhido pelo presidente do Conselho de Ética, deputado Júlio Rocha (Agir), para substituir Felipinho Ravis (SDD), que havia sido escolhido, mas deixou o grupo uma semana depois da eleição porque está para assumir a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.

Em dezembro, a deputada foi alvo da Operação Batismo, da PF e do MP, que apura a participação e a articulação política dela para beneficiar a milícia chefiada por Zinho, na Zona Oeste da capital. Ela nega qualquer envolvimento com o grupo de criminosos.

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