Polícia Civil indicia três acusados pelo assassinato com 18 tiros de advogado no Centro do Rio

Conforme as investigações, os três envolvidos monitoraram a vítima e se reuniram antes e depois do crime

Três pessoas foram indiciadas por homicídio no caso da morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrida em 26 de março no Centro do Rio. São eles Cezar Daniel Mondego de Souza, Eduardo Sobreira Moraes e o cabo PM Leandro Machado da Silva. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos acusados, que já estão detidos temporariamente. O advogado foi assassinado a tiros na Avenida Marechal Câmara, próxima às sedes da OAB, do Ministério Público e da Defensoria Pública, sem chance de defesa, sendo alvejado com pelo menos 18 disparos.

Conforme as investigações, os três envolvidos monitoraram a vítima e se reuniram antes e depois do crime. Um deles ainda disponibilizou o veículo utilizado no dia do homicídio. Outras diligências foram conduzidas ao longo da investigação, incluindo mandados de busca e apreensão contra outras pessoas sob investigação.

A Polícia Civil informou que há outros suspeitos sob investigação, sendo que o inquérito foi desmembrado para identificar e responsabilizar os demais envolvidos no assassinato do advogado.

Rodrigo Marinho Crespo, formado pela PUC-RJ em 2005, tinha especialização pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e atuava principalmente nas áreas de direito imobiliário e do consumidor. Ele era conhecido por discutir temas relacionados à regulamentação do mercado de jogos lotéricos e registro de apostas.

Segundo a polícia, Cezar Daniel e Eduardo participaram do monitoramento do advogado, que durou pelo menos três dias antes do crime. Já o cabo PM Leandro foi responsável por coordenar toda a logística do crime.

Testemunhas relataram que Crespo estudava trabalhar para clientes envolvidos com jogos de cassino on-line, levantando a possibilidade de essa relação estar ligada ao assassinato.

A investigação revelou que o PM Leandro Machado da Silva atuava na segurança de Vinícius Drummond, filho do falecido bicheiro Luizinho Drummond, mas a defesa de Vinícius nega qualquer vínculo profissional ou pessoal com o acusado.

Com informações de O Globo.

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