Moradores de Porto Alegre agora enfrentam falta de água, e prefeito diz que é necessário racionamento

Quatro das seis estações de tratamento da capital gaúcha estão paradas devido às enchentes

Além do transtorno causado pelo alagamento de parte da cidade, os moradores de Porto Alegre agora enfrentam outro problema decorrente das fortes chuvas: a falta d’água.

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB) pediu que a população modere o consumo porque quatro das seis estações de tratamento da capital gaúcha estão paradas devido às enchentes.

“As bombas, na medida em que o rio está muito alto, não podem continuar funcionando, senão todas elas vão queimar e vai passar muito tempo pra recuperar. Das seis estações, quatro (estão paradas). E está faltando água pra muita gente, porque as pessoas não têm reserva. Eu quero fazer um apelo que as pessoas façam racionamento muito forte, muito forte na cidade”, disse o prefeito, em entrevista à RBS TV.

As estações de tratamento que pararam de funcionar são as seguintes: Ilhas, Moinhos de Vento, São João e Tristeza. Não há previsão de retomada da operação.

Segundo o diretor do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Mauricio Loss, a situação mais grave é na Ilha da Pintada, onde parte da estrutura da estação foi arrastada e precisará ser reconstruída.

O número de mortos devido aos temporais subiu para 57 no estado, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil.

Há também 67 desaparecidos e 74 pessoas feridas. A Defesa Civil soma 42.221 pessoas fora de casa, sendo 9.581 pessoas em abrigos e 32.640 desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos. Ao todo, 300 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 422.307 mil pessoas.

Com informações do g1

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