O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou que irá conduzir uma investigação em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a morte de Joca, um golden retriever que foi embarcado por engano em um voo da Gol na última segunda-feira (22/4), com destino a Fortaleza.
“Estamos trabalhando em colaboração com a Anac e estabelecemos um grupo de trabalho interno para investigar e apurar os fatos junto às companhias aéreas, visando esclarecer à sociedade brasileira o mais rapidamente possível o ocorrido com o cão Joca”, declarou Costa Silva.
O anúncio veio à público por meio das redes sociais após uma reunião do ministro com o deputado federal Fernando Marangoni e o deputado estadual Rafael Saraiva, ambos do União Brasil, na noite da última terça-feira (23).
A Delegacia do Meio Ambiente de Guarulhos, cidade onde o cachorro foi erroneamente embarcado no Aeroporto Internacional de São Paulo, iniciou um inquérito policial para investigar o incidente, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Márcia Martins, mãe de João Fantazzini, tutor do cão, compareceu à delegacia ainda na terça-feira. Ela foi responsável pela gravação do vídeo que evidencia o animal já sem vida dentro da caixa de transporte no aeroporto.
O cão, que tinha 5 anos de idade, estava programado para voar do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com destino ao Aeroporto Municipal de Sinop, em Mato Grosso, no voo 1480. Contudo, a companhia aérea o embarcou em um voo com destino a Fortaleza, na capital cearense. O tutor, João Fantazzini, só tomou conhecimento do erro ao chegar em Mato Grosso.
Ambos estavam se mudando para Sorriso, no Mato Grosso. Cão e tutor deveriam chegar ao destino simultaneamente em Sinop, mas quando João desembarcou e foi em busca de Joca, a companhia questionou se ele desejava retornar a São Paulo para recuperar o cão, que estava em outro estado devido a uma falha logística.
Com informações do Metrópoles
