Lula pede votos para Boulos durante ato do 1º de Maio em São Paulo (vídeo)

Presidente chamou Boulos ao seu lado, fez elogios ao aliado e pediu que o público votasse nele na eleição municipal de outubro

Em ato organizado no estacionamento do estádio do Corinthians para o 1º de Maio, nesta quarta-feira, Lula pediu, antecipadamente, votos para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. A atitude é vedada pela lei eleitoral.

No fim de seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou Boulos ao seu lado, fez elogios ao aliado e pediu que o público votasse nele na eleição municipal de outubro. Lula afirmou que o deputado vai enfrentar “três adversários” no pleito: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

— E, por isso, quero dizer: ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo: cada pessoa que votou no Lula em 89, 94, 98, 2002, 2006 e 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo — afirmou o presidente.

No ato convocado por centrais sindicais, que também contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de ministros, o presidente criticou a convocação que levou ao baixo comparecimento do público e tentou baixar a temperatura da crise do governo com o Legislativo. Sem novos anúncios para os trabalhadores, o petista fez acenos ao Congresso Nacional pelos projetos e prometeu novidades para o Dia do Trabalhador de 2025.

Lula disse que a cobertura da imprensa “dá a impressão de que tem uma guerra entre o governo e o Congresso”, mas que ele tem uma bancada progressista minoritária na Câmara e que precisou de alianças para governar. O comentário vem após dias difíceis para o governo por causa de pressões do Parlamento — o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem chamado este semestre de “o round mais difícil” de sua pasta.

— Quero fazer um reconhecimento. Fizemos alianças políticas pra governar, e até hoje todos os projetos que nós mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses que o governo queria. Isso por competência dos ministros e dos deputados que aprenderam a conversar em vez de se odiarem — falou o presidente.

Com informações do GLOBO.

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