RICARDO BRUNO
As críticas de Anthony Garotinho ao prefeito Wladimir, seu filho, por supostamente ter sido alijado do comando do PL em Campos, não tem procedência. Uma fonte da direção nacional do PL garantiu à Agenda do Poder que o veto à possibilidade de o ex-governador assumir protagonismo na nova executiva municipal partiu da Executiva nacional.
O comando do PL entendeu que entregar a sigla a Wladimir seria suficiente para atender a sua estratégia eleitoral visando à reeleição. Segundo o dirigente, deixar Garotinho comandar o processo seria um exagero desnecessário. Estimularia ainda mais o confronto com o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, de quem o ex-governador é inimigo figadal.
Pragmático, Flávio Bolsonaro acredita que deixar o comando com Wladimir está de bom tamanho. Ir além seria provocação desarrazoada.