Ex-presidente da OAB/DF Juliano Costa Couto morre aos 51 anos em Brasília

Ele não resistiu às complicações de um câncer no pulmão

Morreu, neste domingo (28), o advogado Juliano Costa Couto, aos 51 anos. Ele era professor universitário e foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Distrito Federal (OAB/DF) no triênio 2016/2018. Juliano não resistiu às complicações de um câncer no pulmão.

O advogado integrou comissões, foi conselheiro, diretor e presidente da OAB/DF. Após deixar a presidência da OAB, Juliano dedicava-se à advocacia no escritório Costa Couto Advogados, do qual era sócio fundador. Formado pela UDF, em 1997, era mestre em direito constitucional e processo constitucional pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), e pós-graduado em processo civil pelo ICAT-Master/AEUDF. Começou a lecionar em universidade em 2000.

Filho de Ronaldo Costa Couto e Virgínia, admirava e inspirava-se no legado do pai, historiador, professor e político. Ronaldo aposentou-se como conselheiro do Tribunal de Contas do DF e chegou a acumular os cargos de governador do Distrito Federal e ministro do Interior, Gabinete Civil e do Trabalho.

O atual presidente da Ordem, Délio Lins e Silva, lamentou a partida do amigo. “Juliano era, acima de tudo, um grande amigo. Que ele seja recebido com todas as homenagens por Deus e que a família possa se unir ainda mais nesse momento de dor. Dia muito triste para todos nós. A OAB/DF já está com luto oficial decretado e presta toda a solidariedade a um ex-presidente muito querido por toda a advocacia”, declarou. 

O ex-secretário de Cultura do DF, Bartolomeu Rodrigues, se mostrou consternado com a morte de Juliano. “Soube agora do falecimento do Juliano Costa Couto. Trabalhei com ele na OAB-DF. Pessoalmente estou abaladíssimo. No último domingo (uma semana exata) conversamos por telefone, brincamos, rimos. E agora essa notícia”, disse. “Juliano tinha um elevado espírito público, e essa característica ele levou para a Ordem dos Advogados, dignificando e dando brilho à entidade. Foi um exemplo para seus colegas e deixa muitas saudades, completou.

Rodrigo Badaró, ouvidor-geral adjunto da OAB/DF, destacou a liderança do advogado. “Juliano era um grande líder, carismático e um amigo querido, que carregava na alma mineira e o espírito empreendedor do brasiliense.”

Juliano deixa a mulher, Aline, e dois filhos, Gustavo e Manuela.

Com informações do Correio Braziliense.

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