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Candidata do agro: Teresa Cristina é testada para 2026, mas desempenho em pesquisa é tímido

Sondagem encomendada por empresários testa nome da senadora para as eleições do ano que vem, enquanto Centrão discute alternativas à direita

Uma pesquisa de opinião que será divulgada nesta sexta-feira pela Paraná Pesquisas incluiu a senadora Teresa Cristina (Progressistas-MS) entre os nomes testados para a disputa pela Presidência da República. O levantamento foi encomendado por empresários do agronegócio, que passaram a defender a ampliação do debate em torno de candidaturas ligadas ao setor.

As informações são da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. Segundo a apuração, a senadora é vista por líderes do Centrão como um nome com perfil adequado para ocupar a vaga de vice em uma chapa de direita e chegou a ser cotada, antes disso, para compor uma aliança com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Disputa no campo da direita

Com o lançamento da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro, o Centrão passou a buscar alternativas para 2026, e o agronegócio começou a apostar no nome de Teresa Cristina como possível cabeça de chapa. Ex-ministra da Agricultura no governo de Jair Bolsonaro, ela reúne apoio de setores influentes do agro, que tentam colocá-la no centro das articulações.

Apesar do movimento político, os números da pesquisa indicam desempenho limitado. No cenário de primeiro turno em que aparecem Lula, Tarcísio de Freitas, Ciro Gomes, Ronaldo Caiado e Romeu Zema, a senadora atinge no máximo 2,5% das intenções de voto, enquanto Lula lidera com 37,8%.

Cenários de segundo turno

Nos testes de segundo turno, Teresa Cristina também aparece atrás dos principais nomes da direita. Ela registra 30,3% contra 44,6% de Lula. De acordo com a Paraná Pesquisas, o melhor desempenho contra o atual presidente seria o de Tarcísio, com 42,5% das intenções de voto, ante 44% de Lula. Flávio Bolsonaro, por sua vez, teria 41% contra os mesmos 44% do petista.

Diante dos resultados, a avaliação predominante é que a senadora ainda não demonstra grande potencial eleitoral para encabeçar uma candidatura presidencial. Ainda assim, o esforço do agronegócio em incluir seu nome nas discussões sobre 2026 permanece, mesmo que a estratégia seja, mais adiante, consolidá-la como opção para a vaga de vice em uma chapa competitiva.

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