O CEO do Instituto Atlas Intel, Andrei Roman, rebateu os argumentos do artigo “Metodologia do Instituto Atlas favoreceu Alexandre Ramagem”, do jornalista Ricardo Bruno, publicado pela Agenda do Poder. Explicou que o instituto trabalha com uma inovação: apresenta o nome dos candidatos na cartela ao lado do partido, o que pode ter impactado o resultado.
Na sua opinião, Ramagem pode ter crescido nas intenções de votos pela associação de seu nome ao PL, partido de Jair Bolsonaro. De acordo com Roman, essa seria uma maneira de medir o potencial de transferência de votos do ex-presidente a seu representante nas eleições municipais no Rio.
– Isto facilita a resposta e permite o reconhecimento de que Ramagem é o candidato ao PL, portanto, de Bolsonaro. Assim temos uma nítida tendência de transferência de votos – comentou.
Andrei Roman defendeu a integridade da amostra utilizada, afirmando que o universo pesquisado teve como base o PNAD e também os beneficiados pelo Bolsa Família. Por isto, ele não acredita em super-representação da classe média.
– Mesmo se houvesse isso, o Tarcísio e o próprio Eduardo seriam favorecidos – acrescentou
Leia também:
