A Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur) autorizou um repasse de R$ 21,5 milhões à SRCOM para a organização do Réveillon 2026. O despacho foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (23).

O valor inclui R$ 15,2 milhões previstos em contrato e um acréscimo de R$ 6,33 milhões. A SRCOM, empresa do cenógrafo Abel Gomes, será responsável por toda a estrutura do evento, desde o planejamento até a execução, incluindo infraestrutura, logística e apoio operacional.

Há quase 20 anos à frente da virada do ano na capital fluminense, a empresa mantém contrato por mais três edições consecutivas. Na virada de 2024 para 2025, a organizadora já havia recebido R$ 18,4 milhões da Prefeitura do Rio para a realização da festa.

Estrutura e programação

O Réveillon 2026 contará com 12 palcos espalhados pela cidade. Em Copacabana, principal vitrine da festa, estão previstas três áreas de shows, com apresentações de artistas como Gilberto Gil, Ney Matogrosso, João Gomes, Iza e Belo.

A queima de fogos terá duração de 12 minutos, com disparos a partir de 10 balsas, além de um espetáculo inédito com drones, segundo a organização.

Impacto econômico

O investimento ocorre em meio à expectativa de forte retorno econômico. Um estudo da Prefeitura do Rio estima que o Réveillon deve injetar R$ 3,34 bilhões na economia da cidade, um crescimento de 6% em relação à virada anterior.

A projeção considera setores diretamente impactados pela festa, como hotelaria, alimentação, transporte e entretenimento. A expectativa da gestão carioca é de que mais de cinco milhões de pessoas participem das celebrações, sendo cerca de 2,5 milhões apenas em Copacabana.

Para a administração municipal, a virada do ano se consolidou como um dos principais motores da economia da cidade, ficando atrás apenas do Carnaval em volume de impacto financeiro.