Polícia Civil requisita quebra de sigilo bancário de idoso encontrado morto em agência

Testemunhas afirmaram que o idoso ficava com seus cartões e controlava suas contas bancárias

A Polícia Civil pediu nesta quinta-feira (18) a quebra do sigilo bancário de Paulo Roberto Braga, 68 anos, cuja morte foi constatada em uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Paulo estava acompanhado de Érika de Souza Vieira Nunes, 42 anos, que tentava sacar R$ 17 mil de um empréstimo.

Segundo as autoridades, o acesso aos registros e histórico bancário da vítima, incluindo dados pessoais, transações financeiras, saldos, extratos e investimentos, contribuirá para traçar um perfil de Paulo Roberto. Testemunhas ouvidas pela polícia na tarde de quarta-feira afirmaram que o idoso geralmente ficava com seus cartões e controlava suas contas bancárias, incluindo Rafaela Souza, irmã de Érika.

Agentes estão analisando imagens que mostram o momento em que Érika chegou à agência bancária empurrando a cadeira de rodas com Paulo Roberto. A polícia busca determinar se o idoso apresentava sinais vitais naquele momento.

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML), concluído na quarta-feira, indicou que, antes de sua morte, Paulo estava fraco e debilitado. Os legistas descreveram sua aparência como a de um “homem caquético”, e a causa da morte foi sugerida como um possível engasgo com alimento, resultando em broncoaspiração.

Além disso, a polícia está examinando os registros da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu, onde Paulo Roberto ficou internado de 8 a 15 de abril deste ano, para determinar se houve algum tipo de maus-tratos.

Com informações de O Globo

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