PL quer poder de veto na escolha do sucessor de Lira na presidência da Câmara; Elmar Nascimento não terá apoio da legenda

Justificativa contra Elmar é que União Brasil já deve ter o próximo presidente do Senado, com a provável eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) para suceder Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

Apesar de o PL, partido de Bolsonaro, já ter se comprometido com o apoio ao nome escolhido por Arthur Lira (PP-AL) para sucedê-lo na presidência da Câmara, lideranças da sigla, afirmam que o suporte não é uma carta branca. A sigla quer saber com antecedência o nome escolhido pelo deputado e ainda quer ter poder de vetá-lo, caso o nome de Lira não agrade a legenda.

Segundo informações da colunista Bela Megalem do Globo, integrantes da cúpula do PL também vão colocar na mesa de negociações com o presidente da Câmara o projeto que trata do foro privilegiado. A oposição é contra a ampliação do foro e quer tentar blindar os parlamentares de ações no Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso Arthur Lira não apresente um sucessor que agrade a legenda, o plano do partido é lançar o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes (RJ). Hoje o partido tem 95 deputados, ou seja, a maior bancada da Casa.

Lira já afirmou que pretende apresentar o nome apenas em setembro, cinco meses antes da eleição para a presidência da Câmara e do Senado.

O favorito de Lira até então, o deputado Elmar Nascimento (União-BA), já consta na lista de vetados do PL, segundo lideranças da sigla.

A justificativa é que o União Brasil já deve ter o próximo presidente do Senado, com a provável eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) para suceder Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e que a mesma sigla não deve ter o comando das duas casas.

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