O senador Jaques Wagner (PT) não cedeu aos apelos dos aliados e oficializou ontem (28) a desistência à sua pré-candidatura ao Governo da Bahia nas eleições de outubro.
O senador já havia informado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a sua intenção em não ser candidato nas eleições deste ano. Ele tem mandato no Senado até fevereiro de 2027.
A decisão de não concorrer foi oficialmente anunciada por Wagner em uma reunião extraordinária do diretório estadual do PT da Bahia. Até então, ele não havia dado declarações públicas sobre a sua desistência.
“A retirada da minha candidatura não implica na retirada da candidatura do PT. Quem decidirá se terá candidatura ou não, não sou eu, será o partido”, afirmou Jaques Wagner aos aliados.
A reunião teve a presença de deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores e dirigentes do PT. O governador Rui Costa (PT) não participou.
A partir da decisão do senador, os petistas devem se reunir nos próximos dias para discutir a tática eleitoral do partido em 2022. Os dirigentes petistas reafirmaram nesta segunda-feira a decisão do partido de ter candidatura própria ao governo baiano.
O partido, contudo, não possui nenhum nome natural para a disputa entre seus deputados, prefeitos ou secretários estaduais.
São citados como possíveis candidatos a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, e o secretário de Relações Institucionais do governo e ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano.
Outra opção seria o apoio ao nome do senador Otto Alencar (PSD), que ainda resiste em concorrer ao governo e mantém sua candidatura a um novo mandato no Senado. Neste arranjo, o governador Rui Costa seria o candidato a senador da chapa governista.
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