A empresa responsável pela aeronave que caiu na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, não tinha autorização para realizar propaganda aérea. A informação foi confirmada neste sábado (27) pela prefeitura, que anunciou a autuação da companhia por publicidade irregular.
Segundo o município, a Visual Propaganda Aérea, proprietária do ultraleve envolvido no acidente, não possuía licença para executar campanhas publicitárias no espaço aéreo da cidade. Em nota, a administração municipal informou que a Secretaria de Ordem Pública realiza fiscalizações periódicas em atividades econômicas para coibir esse tipo de infração.
A queda ocorreu no início da tarde, em um dos trechos mais movimentados da orla. No momento do acidente, havia motos aquáticas e outras embarcações próximas ao local, mas não foram registrados feridos em terra ou no mar. Após cerca de duas horas e meia de buscas, mergulhadores do Corpo de Bombeiros localizaram o corpo do piloto, único ocupante da aeronave. Ele foi encaminhado ao 1º Grupamento Marítimo, em Botafogo, para os procedimentos legais.
A Aeronáutica ainda não confirmou se o ultraleve possuía licença válida para voo nem se o piloto estava devidamente habilitado, pontos que agora integram a apuração do acidente. As causas da queda também seguem sob investigação.
A empresa informou que irá providenciar a retirada do aparelho da água. Para isso, será contratada uma firma especializada, responsável pela operação de resgate da aeronave no mar. O trabalho deve ocorrer após a liberação das autoridades competentes e a definição das condições de segurança para a operação.






Deixe um comentário