247 – Demitido do Ministério da Saúde em março após ter a sua atuação na pandemia questionada, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, completou quatro meses em cargos de confiança ligados à Presidência da República com uma agenda esvaziada e função obscura.
De acordo com o o Estadão, em 81 dos 91 dias úteis que esteve no cargo (89% do total) não é possível saber o que Pazuello fez no trabalho. O militar registrou ter se ocupado de “despachos internos” em 59 dias úteis desde que foi nomeado, em junho. Em outras 13 datas, a expressão utilizada foi “sem compromissos oficiais” e por nove dias não prestou informação em sua agenda.
Jair Bolsonaro ordenou a nomeação do general, para blindar o ex-ministro, que além de alvo da CPI, responde a inquérito na Justiça Federal por suposta omissão durante o colapso da saúde em Manaus, no início deste ano.
O militar está abrigado na Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE), com salário de R$ 10.166,94 e carga horária de 40 horas semanais. Também recebe R$ 32.375,16 por suas funções como general de divisão do Exército.
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