Primeiro-ministro da Austrália chama Musk de ‘bilionário arrogante’, após dono do X se recusar a cumprir ordem judicial

O governo australiano tem intensificado sua regulamentação sobre plataformas digitais desde 2021, buscando responsabilizá-las pelo conteúdo veiculado

O empresário Elon Musk, conhecido por sua atuação na extremidade direita do espectro político e por recentes embates com o Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil, agora volta sua mira para as autoridades australianas em meio a uma disputa sobre a remoção de vídeos de um incidente de esfaqueamento em Sydney.

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, não poupou críticas ao descrever Musk como “um bilionário arrogante”, referindo-se à sua resistência à decisão judicial que ordenou a remoção dos vídeos em questão.

 A controvérsia teve início após um juiz australiano emitir uma liminar exigindo que a plataforma X (antigo Twitter) removesse os vídeos, atendendo a uma solicitação das autoridades de monitoramento da internet do país.

Musk, por sua vez, expressou sua intenção de desafiar qualquer determinação para a remoção dos vídeos, menosprezando até mesmo a comissária de Segurança Eletrônica da Austrália, Julie Inman Grant, a quem se referiu como “a comissária da censura da Austrália”.

De acordo com informações de Jamil Chade, do Uol, a Austrália tem intensificado sua regulamentação sobre plataformas digitais desde 2021, buscando responsabilizá-las pelo conteúdo veiculado. A disseminação das imagens do ataque em Sydney aumentou a tensão nesse contexto.

O embate entre Musk e as autoridades australianas se agravou quando Albanese confrontou diretamente o empresário, defendendo a decisão judicial e destacando a importância da responsabilidade social das plataformas de mídia social.

O primeiro-ministro rotulou as ações de Musk como “fora de sintonia” e questionou sua postura em relação à regulamentação do conteúdo online.

Musk, por sua vez, utilizou sua própria plataforma para contra-atacar Albanese, compartilhando memes e questionando a legitimidade das ações do governo australiano. Ele argumentou que a remoção dos vídeos poderia abrir precedentes perigosos para a censura internacional.

Enquanto a disputa continua, Albanese ressalta que o cerne da questão não é a liberdade de expressão, mas sim a responsabilidade das empresas e a aplicação da lei.

Com informações do Diário do Centro do Mundo

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