Capelli, número dois do Ministério da Justiça, e Moro batem boca por conta de esposa de líder de facção criminosa

A polêmica em torno da esposa de um chefe de facção criminosa, recebida em reuniões pelo governo Lula, gerou uma troca de farpas entre o secretário-geral do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, e o senador Sérgio Moro (União-PR). Nas redes sociais, os dois trocaram indiretas e acusações, informa Igor Gadelha, no Metrópoles. Luciene Barbosa, esposa…

A polêmica em torno da esposa de um chefe de facção criminosa, recebida em reuniões pelo governo Lula, gerou uma troca de farpas entre o secretário-geral do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, e o senador Sérgio Moro (União-PR). Nas redes sociais, os dois trocaram indiretas e acusações, informa Igor Gadelha, no Metrópoles.

Luciene Barbosa, esposa do traficante Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, foi recebida em reuniões com pelo menos quatro integrantes do Ministério da Justiça e também participou de evento promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos.

A primeira provocação partiu de Moro. Após as reuniões virem à tona, o senador escreveu que, quando era ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, os criminosos eram recebidos na pasta, mas iam direto para o presídio

“Na minha época do Ministério da Justiça, até recebíamos criminosos em Brasília, mas eles iam direto para o presídio federal”, escreveu Moro no X (antigo Twitter) nesta segunda(13).

Sem citar o senador, Capelli rebateu a postagem do senador lembrando a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) em março de 2018.

“Na sua época, a linha era ameaçar porteiro para proteger miliciano. Conta outra”, escreveu Capelli também no X nesta segunda.

O número 2 de Dino fazia uma referência indireta à acusação de que Élcio Queiroz, acusado de participar do assassinato de Marielle, teria visitado a casa de Bolsonaro.

Em novembro de 2019, um dos porteiros do condomínio no Rio onde o ex-presidente tem uma ca”sa disse que Élcio Queiroz teria sido autorizado a entrar pela “casa 58”, justamente o número da residência de Bolsonaro.

Após seu primeiro depoimento, o porteiro recuou em nova declaração para a Polícia Federal. Ele argumentou que ficou nervoso e que se enganou ao falar que Élcio ia à “casa 58”.

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